Cuca
A Cuca é um dos principais seres mitológicos do folclore brasileiro. Ela é conhecida popularmente como uma velha feia na forma de jacaré que rouba as crianças desobedientes. A origem desta lenda está em um dragão, coca das lendas portuguesas, esta tradição foi trazida para o Brasil na época da colonização. Diz a lenda, que a Cuca rouba as crianças que desobedecem a seus pais. A Cuca dorme uma noite a cada 7 anos, e quando fica brava dá um berro que dá pra ouvir à 10 léguas de distância. Pelo fato da Cuca praticamente não dormir, alguns adultos tentam amedrontar as crianças que resistem dormir, dizendo que se elas não dormirem, a Cuca irá pegá-las.
historias ou mitos
quinta-feira, 29 de junho de 2017
Parkour
Parkour é um tipo de atividade física inspirada no “método natural de educação física”, idealizado por Georges Hébert. Ele idealizou um percurso para treinamento militar, chamado de parcours militaire, muito utilizado pelo exército francês. Daí surge o nome, Parkour tem origem em parcour, percurso em francês.
Baseado nesse estilo de treinamento, David Belle estruturou uma série de movimentos físicos com a proposta de utilizar os elementos dos meios rurais e urbanos, como obstáculos a serem ultrapassados. O modo de lidar com esses obstáculos, passando de um ponto a outro, deve sempre ser o mais eficiente possível.
O praticante do Parkour é chamado de traceur (algo como traçador – de rota – em português), e as praticantes, de traceuses (feminino de traceur). Seu objetivo é tentar encontrar um meio de fazer os caminhos que as pessoas normalmente fariam andando, de maneiras diferentes. Para isso ele observa o caminho a ser percorrido e traça uma trajetória que seja simples, rápida e eficaz. A simplicidade não ocorre quando há a pretensão de incluir movimentos acrobáticos, mas a sua prática utilizando o meio como obstáculo resulta muitas vezes em uma estética particular associada a um prazer pessoal.
O Parkour recebe muitas críticas por ser tido como um esporte de alto risco, mas é preciso grifar que os praticantes experientes nunca se machucam, pois calculam todos os riscos antes de realizarem suas manobras. Mas alguns riscos sempre existem e são minimizados quando o praticante tem consciência de sua limitação física. Um traceur que tem ótima condição física, musculatura bem definida e um grau de flexibilidade bom, resiste melhor aos impactos com o solo, o que reduz os riscos de lesões. Além disso, a boa condição física também facilita o processo de aquisição de movimentos específicos, o que aumenta a autoconfiança nos iniciantes da prática.
Existem técnicas específicas que marcam o Parkour como esporte: saltos, rolamentos, aterrissagens e equilíbrio. Segue uma lista com os principais movimentos:
1) Saltos:
- Salto do gato: Quando o objetivo é pendurar e se fixar em algum lugar;
- Drop, Kitty: Quando, após um salto, o traceur deixa seu corpo cair levemente em direção a um lugar mais baixo;
- Salto com distância: Salto com a intenção de locomover o corpo de um local a outro, atravessando uma fenda. É geralmente seguido de um rolamento no solo;
- Salto de precisão: Salto que requer muito equilíbrio, pois ocorre quando o praticante passa de um local em que está imóvel a outro, para também permanecer estático. Geralmente são feitos de locais pequenos para locais pequenos, por isso o nome “precisão”;
- Passagem de obstáculo reversa: Salto em que as duas mãos são utilizadas como apoio no solo, enquanto o corpo faz uma volta de 360 graus.
2) Desmonte: Quando o praticante se solta do seu local para outro;
3) Aterrissagem: Queda branda com o intuito de minimizar lesões;
4) Equilíbrios:
- Simples: Manter o corpo sobre locais de pequeno apoio;
- Equilíbrio do Gato: Manter o corpo sobre local de pequeno apoio em quatro apoios, ou seja, imitando um gato;
5) Passagem por baixo da barra: Quando o praticante faz a passagem por baixo de locais baixos;
6) Passagem de Muros: Impulsão com os pés na parede, para se agarrar no topo e, depois, fazer o movimento de subida;
7) Subida: subir em algum local, sem o auxílio das pernas, apenas a partir das forças dos braços.
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP
Parkour é um tipo de atividade física inspirada no “método natural de educação física”, idealizado por Georges Hébert. Ele idealizou um percurso para treinamento militar, chamado de parcours militaire, muito utilizado pelo exército francês. Daí surge o nome, Parkour tem origem em parcour, percurso em francês.
Baseado nesse estilo de treinamento, David Belle estruturou uma série de movimentos físicos com a proposta de utilizar os elementos dos meios rurais e urbanos, como obstáculos a serem ultrapassados. O modo de lidar com esses obstáculos, passando de um ponto a outro, deve sempre ser o mais eficiente possível.
O praticante do Parkour é chamado de traceur (algo como traçador – de rota – em português), e as praticantes, de traceuses (feminino de traceur). Seu objetivo é tentar encontrar um meio de fazer os caminhos que as pessoas normalmente fariam andando, de maneiras diferentes. Para isso ele observa o caminho a ser percorrido e traça uma trajetória que seja simples, rápida e eficaz. A simplicidade não ocorre quando há a pretensão de incluir movimentos acrobáticos, mas a sua prática utilizando o meio como obstáculo resulta muitas vezes em uma estética particular associada a um prazer pessoal.
O Parkour recebe muitas críticas por ser tido como um esporte de alto risco, mas é preciso grifar que os praticantes experientes nunca se machucam, pois calculam todos os riscos antes de realizarem suas manobras. Mas alguns riscos sempre existem e são minimizados quando o praticante tem consciência de sua limitação física. Um traceur que tem ótima condição física, musculatura bem definida e um grau de flexibilidade bom, resiste melhor aos impactos com o solo, o que reduz os riscos de lesões. Além disso, a boa condição física também facilita o processo de aquisição de movimentos específicos, o que aumenta a autoconfiança nos iniciantes da prática.
Existem técnicas específicas que marcam o Parkour como esporte: saltos, rolamentos, aterrissagens e equilíbrio. Segue uma lista com os principais movimentos:
1) Saltos:
- Salto do gato: Quando o objetivo é pendurar e se fixar em algum lugar;
- Drop, Kitty: Quando, após um salto, o traceur deixa seu corpo cair levemente em direção a um lugar mais baixo;
- Salto com distância: Salto com a intenção de locomover o corpo de um local a outro, atravessando uma fenda. É geralmente seguido de um rolamento no solo;
- Salto de precisão: Salto que requer muito equilíbrio, pois ocorre quando o praticante passa de um local em que está imóvel a outro, para também permanecer estático. Geralmente são feitos de locais pequenos para locais pequenos, por isso o nome “precisão”;
- Passagem de obstáculo reversa: Salto em que as duas mãos são utilizadas como apoio no solo, enquanto o corpo faz uma volta de 360 graus.
2) Desmonte: Quando o praticante se solta do seu local para outro;
3) Aterrissagem: Queda branda com o intuito de minimizar lesões;
4) Equilíbrios:
- Simples: Manter o corpo sobre locais de pequeno apoio;
- Equilíbrio do Gato: Manter o corpo sobre local de pequeno apoio em quatro apoios, ou seja, imitando um gato;
5) Passagem por baixo da barra: Quando o praticante faz a passagem por baixo de locais baixos;
6) Passagem de Muros: Impulsão com os pés na parede, para se agarrar no topo e, depois, fazer o movimento de subida;
7) Subida: subir em algum local, sem o auxílio das pernas, apenas a partir das forças dos braços.
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP
Tigre-de-dente-de-sabre
Segundo a definição do iDicionário Aulete, tigre-de-dente-de-sabre é um “nome comum a vários felídeos pré-históricos, semelhantes ao tigre atual”. O animal, já extinto, também é conhecido como Esmilodonte ou Smilodon e pertence a uma subfamília chamada Machairodontinae. Apesar de bastante utilizado, o nome tigre-de-dente-de-sabre refere-se mais a uma das características mais visíveis do felino, os dois caninos extremamente avantajados e saltados para frente. Porém, o Smilodon não tem nenhuma ligação com o tigre.
O surgimento do tigre-de-dente-de-sabre ocorreu no período referente ao Plioceno, há cerca de 3 milhões de anos. O animal tinha provável descendência do Megantereon (um dos dente-de-sabre mais antigos), tendo vivido em continentes como a América do Sul e a América do Norte. Sua extinção ocorreu há aproximadamente 10 mil anos. Um dos primeiros naturalistas a descrever o animal foi Peter Wilhelm Lund, de origem dinamarquesa, que foi o pioneiro na descoberta de fósseis do Smilodon populator, em Minas Gerais, na Lagoa Santa, em 1841.
O tamanho deste tipo de felino era bastante variável, sendo que a espécie de maior porte, o citado Smilodon populator, vivia na América do Sul e chegava a medir mais de 3 m no que se refere ao comprimento, pesando aproximados 900 kg. Em termos comparativos, o animal tinha mais robustez e era maior do que um leão na fase adulta.
Em outro aspecto, o felino era exclusivamente carnívoro, e os dentes caninos superiores que lhe deram o nome controverso de tigre-de-dente-de-sabre tinham medidas que chegavam a até 50 cm de comprimento. Suas mandíbulas apresentavam uma articulação especial, permitindo uma abertura em ângulo de 95 graus. Ou seja, era um dos maiores predadores de seu tempo.
Isso pode ser comprovado pela mordedura do animal, que rompia com rapidez os vasos sanguíneos da garganta da presa, fechava sua traqueia e tirava a sua vida rapidamente. Além disso, o Smilodon tinha musculosas patas dianteiras que o ajudavam a imobilizar a presa, ajudando na precisão da mordida fatal. Para cortar a carne, utilizava seus incisivos projetados à frente, o que evitava a lesão dos caninos.
De acordo com alguns estudiosos, o Smilodon era um animal que vivia em grupos bastante parecidos em organização com os das hienas. Apesar da primeira descoberta de fósseis do animal ter sido encontrada no Brasil, a maior parte provém dos poços de betume, localizados em Los Angeles (EUA).
O tigre-de-dente-de-sabre foi bastante representado na cultura pop. No universo da Marvel Comics, o inimigo mortal do famoso mutante Wolverine leva o nome de Dentes-de-Sabre (Sabretooth). A espécie também é retratada no filme 10.000 A.C. (2008), do diretor Roland Emmerich.
mamute
O mamute é um animal que viveu há pelo menos 12 mil anos, sendo então eliminado no final da última Era Glacial. O que se sabe hoje sobre ele é baseado em achados arqueológicos e estudos de vestígios deste ancestral do elefante, encontrados em camadas geológicas referentes ao período em que habitaram o Planeta, o Paleolítico, popularmente conhecido como a Idade da Pedra Lascada.
Representação artística de um mamute. Ilustração: Ozja / Shutterstock.com
Esta fera integra o gênero Mammuthus e a família Elephantidae, pertencente aos proboscídeos. Similares aos elefantes, os mamutes tinham igualmente tromba e presas de marfim, elemento branco, rígido e denso, que constitui a massa dos caninos deste animal e de seus sucessores modernos, substância muito cobiçada pelos caçadores, pois com ela se fabricam muitos utensílios. Estes dentes curvos chegavam a apresentar cinco metros de extensão.
O mamute, ao contrário dos elefantes, apresentava o tronco recoberto de pelos da cor cinza escuro. Ele era, no contexto em que viveu, uma significativa fonte nutritiva para o homem pré-histórico. Fósseis deste animal são mais comumente descobertos no continente europeu, na América do Norte e no território asiático, especialmente na região norte, localidades de climas temperados e frios, que indicam onde eles viviam.
Os pesquisadores estão cientes, atualmente, de que havia aproximadamente seis espécies de mamutes: Mammuthus columbi, Mammuthus primigenius, Mammuthus meridionalis, Mammuthus trogontherii, Mammuthus exilis, Mammuthus imperator e Mammuthus calvanus.
É possível que os mamutes não tenham suportado as drásticas mudanças de clima que predominaram na fase final da Idade do Gelo, quando prevaleciam as baixas temperaturas. Mas hoje se sabe também que o Homem contribuiu para a erradicação destes animais, pois eles eram caçados não só para alimentar o ser humano, mas também para que sua pele fosse aproveitada em suas vestes, ossos e couro servissem de matéria-prima para a construção de habitações e outras estruturas.
O mamute, animal herbívoro, mantinha sua nutrição baseada em muitas folhas, raízes, frutas e vegetais. Estas feras eram capturadas pelos homens que então habitavam as cavernas, através de ciladas armadas por estes caçadores.
Em fins de 2008 os cientistas realizaram uma importante conquista; eles lograram dispor em sequência 70% do código genético do Mammuthus primigenius, a última espécie a ser eliminada. Os coordenadores desta pesquisa, russos e norte-americanos, escolheram amostras de DNA do pelo de dois mamutes descobertos na Sibéria. A conclusão dos estudos aponta que os genomas destes animais e dos elefantes têm somente 6% de diferença. Os debates mais atuais avaliam a possibilidade de ressuscitar os mamutes clonando seu DNA.
O mamute é um animal que viveu há pelo menos 12 mil anos, sendo então eliminado no final da última Era Glacial. O que se sabe hoje sobre ele é baseado em achados arqueológicos e estudos de vestígios deste ancestral do elefante, encontrados em camadas geológicas referentes ao período em que habitaram o Planeta, o Paleolítico, popularmente conhecido como a Idade da Pedra Lascada.
Representação artística de um mamute. Ilustração: Ozja / Shutterstock.com
Esta fera integra o gênero Mammuthus e a família Elephantidae, pertencente aos proboscídeos. Similares aos elefantes, os mamutes tinham igualmente tromba e presas de marfim, elemento branco, rígido e denso, que constitui a massa dos caninos deste animal e de seus sucessores modernos, substância muito cobiçada pelos caçadores, pois com ela se fabricam muitos utensílios. Estes dentes curvos chegavam a apresentar cinco metros de extensão.
O mamute, ao contrário dos elefantes, apresentava o tronco recoberto de pelos da cor cinza escuro. Ele era, no contexto em que viveu, uma significativa fonte nutritiva para o homem pré-histórico. Fósseis deste animal são mais comumente descobertos no continente europeu, na América do Norte e no território asiático, especialmente na região norte, localidades de climas temperados e frios, que indicam onde eles viviam.
Os pesquisadores estão cientes, atualmente, de que havia aproximadamente seis espécies de mamutes: Mammuthus columbi, Mammuthus primigenius, Mammuthus meridionalis, Mammuthus trogontherii, Mammuthus exilis, Mammuthus imperator e Mammuthus calvanus.
É possível que os mamutes não tenham suportado as drásticas mudanças de clima que predominaram na fase final da Idade do Gelo, quando prevaleciam as baixas temperaturas. Mas hoje se sabe também que o Homem contribuiu para a erradicação destes animais, pois eles eram caçados não só para alimentar o ser humano, mas também para que sua pele fosse aproveitada em suas vestes, ossos e couro servissem de matéria-prima para a construção de habitações e outras estruturas.
O mamute, animal herbívoro, mantinha sua nutrição baseada em muitas folhas, raízes, frutas e vegetais. Estas feras eram capturadas pelos homens que então habitavam as cavernas, através de ciladas armadas por estes caçadores.
Em fins de 2008 os cientistas realizaram uma importante conquista; eles lograram dispor em sequência 70% do código genético do Mammuthus primigenius, a última espécie a ser eliminada. Os coordenadores desta pesquisa, russos e norte-americanos, escolheram amostras de DNA do pelo de dois mamutes descobertos na Sibéria. A conclusão dos estudos aponta que os genomas destes animais e dos elefantes têm somente 6% de diferença. Os debates mais atuais avaliam a possibilidade de ressuscitar os mamutes clonando seu DNA.
curupira
Quem é o curupira
O folclore brasileiro é rico em personagens lendários e o curupira é um dos principais. De acordo com a lenda, contada principalmente no interior do Brasil, o curupira habita as matas brasileiras. De estatura baixa, possui cabelos avermelhados (cor de fogo) e seus pés são voltados para trás. Este pequeno índio é forte e muito esperto.
O protetor das plantas e animais da floresta
A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas. Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória.
Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os "inimigos da florestas". Dificilmente é localizado pelos caçadores, pois seus pés virados para trás servem para despistar os perseguidores, deixando pegadas e rastros falsos pelas matas. Além disso, sua velocidade é surpreendente, sendo quase impossível um ser humano alcançá-lo numa corrida.
De acordo com a lenda, ele adora descansar nas sombras das mangueiras. Costuma também levar crianças pequenas para morar com ele nas matas. Após encantar as crianças e ensinar os segredos da floresta, devolve os jovens para a família, após sete anos.
Os contadores de lendas dizem que o curupira adora pregar peças naqueles que entram na floresta. Por meio de encantamentos e ilusões, ele deixa o visitante atordoado e perdido, sem saber o caminho de volta. O curupira fica observando e seguindo a pessoa, divertindo-se com o feito.
O Curupira existe na realidade?
Não podemos esquecer que as lendas e mitos são estórias criadas pela imaginação das pessoas, principalmente dos que moram em zonas rurais. Fazem parte deste contexto e geralmente carregam explicações e lições de vida. Portanto, não existem comprovações científicas sobre a existência destas figuras folclóricas.
Curiosidades:
- O curupira é considerado, em algumas regiões de florestas, como sendo o protetor das árvores, plantas e animais silvestres.
- De acordo com a lenda, uma forma de fazer o curupira feliz é deixando para ele na floresta alguns presentes como, por exemplo, alimentos, flechas e fumo.
- O curupira e o caipora (outro personagem folclórico) são muitos semelhantes, mas uma diferença marcante é que o segundo possui os pés normais.
Saci-Pererê
O Saci-Pererê é uma lenda do folclore brasileiro e originou-se entre as tribos indígenas do sul do Brasil.
O saci possui apenas uma perna, usa um gorro vermelho e sempre está com um cachimbo na boca.
Inicialmente, o saci era retratado como um curumim endiabrado, com duas pernas, cor morena, além de possuir um rabo típico.
Com a influência da mitologia africana, o saci se transformou em um negrinho que perdeu a perna lutando capoeira, além disso, herdou o pito, uma espécie de cachimbo, e ganhou da mitologia europeia um gorrinho vermelho.
A principal característica do saci é a travessura, ele é muito brincalhão, diverte-se com os animais e com as pessoas. Por ser muito moleque ele acaba causando transtornos, como: fazer o feijão queimar, esconder objetos, jogar os dedais das costureiras em buracos e etc.
Segundo a lenda, o Saci está nos redemoinhos de vento e pode ser capturado jogando uma peneira sobre os redemoinhos.
Após a captura, deve-se retirar o capuz da criatura para garantir sua obediência e prendê-lo em uma garrafa.
Diz também a lenda que os Sacis nascem em brotos de bambus, onde vivem sete anos e, após esse tempo, vivem mais setenta e sete para atentar a vida dos humanos e animais, depois morrem e viram um cogumelo venenoso ou uma orelha de pau.
Loki
Ele domina um majestoso conhecimento em estratégia, usando suas habilidades para interesses próprios, fabricando e elaborando intrigas e densar mentiras. Por ser um mestiço entre deus e jotun, a sua relação com os outros deuses é bastante problemática. Segundo as lendas nórdicas, Loki liderará um exército durante os eventos da Ragnarok. Loki é muito respeitado por Thor, tendo ajudado-o a recuperar o seu martelo mágico Mjölnir, que fora roubado por gigantes. Além do martelo, Loki também obtém alguns dos artefatos mais importantes dos deuses como a lança de Odin, Gungnir, os cabelos de ouro de Sif e o navio mágico de Freyr, o Skidbladnir.
Os registros que temos hoje em relação a Loki vêm principalmente da Edda, em verso e em prosa. Esses trabalhos são as mais importantes fontes de de informações sobre a Mitologia Nórdica original e os heróis germânicos. Loki também é citado nos Poemas Rúnicos, na poesia dos escaldos, sendo também muito recorrente em todo o folclore escandinavo. Algumas teorias o conectam à figura do deus Lóðurr, um dos irmãos de Odin.
As atitudes de Loki mostram sempre o seu lado maléfico e degenerado, mas geralmente ele está a buscar algo de bom, apesar de irem contra os seus objetivos originais. Apesar das sua ações, Loki não é considerado um deus perigoso. Os outros deuses sempre fazem uso da sua criatividade quando estão a enfrentar problemas potencialmente sem solução ou esperança. Muitos estudiosos afirmam que essa visão de um deus demoníaco e destrutivo é exclusivo da perspectiva cristã. Apesar do seu lado corrompido, Loki é um os personagens que acabam se tornando grandes aliados dos deuses. Além disso, a imagem de Loki representa o "caos necessário" para a busca do progresso. Princípios cristãos introduzidos na Escandinávia acabaram por destacar apenas o de mais maldoso nas características de Loki. Embora já muitos estudos tenham sido feitos sobre a figura desse deus, a sua história ainda é considerada bastante obscura. Não há traço religioso algum na etimologia do seu nome.
Loki também é usado em muitas referências na cultura popular moderna. Durante o século XIX, Loki foi retratado em muitas e variadas maneiras, muitas vezes em desacordo com as suas histórias originais. O conceito de Loki variou muito durante esse século. Muitas vezes visto como uma figura horrenda, e outras como uma espécie de Prometeu nórdico. Ultimamente, Loki tem aparecido mais na mídia, principalmente devido ao personagem nos quadrinhos da Marvel, sendo um supervilão que está sempre em conflito com o super-herói Thor, que é seu irmão no universo da revista (segundo Thor, Loki foi adotado). O personagem também fez aparições em filmes recentes, em Thor (2011) e Os Vingadores (2012).
Mitologia nórdica: Thor, o deus do trovão
(E) O deus nórdico Thor, deus do trovão, é retratado por Mårten Winge Eskil, 1872. (D) Capa do gibi "O Incrível Thor" da Marvel, 1987 (Internet)
Ele possuía uma força extraordinária e com seu poderoso martelo, protegia os mortais do mal.
Na mitologia nórdica, Thor era o deus do trovão e protetor dos agricultores. Controlava o clima e as colheitas, era também um dos deuses mais conhecidos devido aos seus longos cabelos ruivos e seu poderoso martelo chamado Mjolnir, com o qual protegia os mortais do mal.
Thor, que significa trovão, era filho de Odin – o deus supremo – e de Fyorgyn – a deusa da terra e conhecida por sua grande força. Odin era o deus da batalha e da morte; era adorado pelos guerreiros vikings. Thor era de natureza simples, totalmente contrário à natureza de Odin que era muito complexa.
Thor é honesto e justo, porém seu temperamento é furioso – famoso ‘pavio curto’. Muitos dos nórdicos que adoravam Thor naquela época, preferiam ele a Odin, o qual era conhecido por sua sede de sangue.
Na cosmologia nórdica, as duas forças principais do mundo são os deuses – que estão do lado do bem – e os gigantes de gelo – do lado do mal. O destino dos deuses está marcado pela batalha do fim do universo, chamada na linguagem nórdica de ‘Ragnarok’. É um destino do qual nem os homens nem os deuses podem escapar. Nesta batalha os deuses e os gigantes de gelo lutam até a morte, sobrando apenas dois sobreviventes que dão a luz a uma nova humanidade, surgindo deles um novo mundo. Depois da Ragnarok, há uma renovação do universo.
De acordo com o mito da criação nórdica, Odin e seus irmãos criaram das árvores os primeiros seres humanos e os chamaram de Ask e Embla. Um foi criado da árvore feixo e o outro da árvore olmo.
As árvores carregam um papel muito importante na crença nórdica. Uma árvore gigante chamada Yggdrasil, a árvore do universo, carrega dentro de si, todos os diferentes mundos do universo, incluindo Midgard – lugar onde se encontram os homens – e Asgard – lugar onde vivem os deuses.
Os poderes de Thor
Thor tinha muitas batalhas com os gigantes de gelo e nunca ficava sem o seu martelo Mjolnir.
Mjolnir significa “raio” e possui vários poderes, incluindo o poder de lançar raios, nunca errar o alvo e sempre regressar às mãos de Thor que usa luvas de ferro para proteger a si mesmo do poder de seu martelo.
O carro de Thor é conduzido por dois bodes, os quais ele sacrifica e cozinha como alimento e, em seguida, os revive somente colocando seu martelo sobre os ossos dos animais, desde que seus ossos estejam ilesos.
Assim, o martelo Mjolnir possui dois poderes, o poder de destruir e o poder de criar. Thor também carrega um cinturão que duplica sua força.
Loki é um deus traiçoeiro que traiu os gigantes de gelo. E acompanha Thor em suas aventuras. No entanto, a astúcia de Loki quase sempre trazia problemas a Thor.
O fim de Thor ocorre em Ragnarok quando luta com Jormungand – uma horrível e terrível serpente gigante – o qual foi criado juntamente por Loki e a gigante Angrboda. Na luta contra a terrível serpente, Thor matou a besta esmagando sua cabeça com seu martelo, porém Thor deu nove passos para trás e sucumbiu pelo veneno de Jormungand.
Depois da Escandinávia ser completamente convertida ao cristianismo, a popularidade e a adoração aos antigos deuses nórdicos desapareceram. Durante a conversão ao cristianismo, alguns adoradores de Thor usaram o símbolo do martelo de Thor como um desafio aos missionários cristãos.
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